terça-feira, 27 de agosto de 2013

Dança Clássica



Dica de Livro: Dança Clássica Essência e Didática - I Ano






No livro a autora Maria Antonieta Spadari apresenta recomendações didáticas para o ensino de dança clássica - I ano. No conteúdo traz  composições para balé da pianista Delma Nicolaci e informações desdobradas e detalhes necessários para aquisição da técnica do passo.
Dança Clássica Essência e Didática contribui com o professor, para um trabalho completo das estratégias de ensino-aprendizagem e das questões práticas relativas à metodologia, de maneira compreensiva e sistêmica. 

Abaixo você pode visualizar algumas páginas para degustar o conteúdo:



Da esquerda para direita: a editora Bernadéte Costa e a Editora Maria Antonieta Spadari 

         
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domingo, 25 de agosto de 2013

O Poeta Simbolista


Cronologia da Vida do Poeta Catarinense Cruz e Sousa


1861
Nascimento do poeta em 24 de novembro, Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis. Filho do escravo mestre-pedreiro Guilherme e da escrava liberta, Carolina Eva da Conceição, negros puros.
1869
Ingresso na escola pública, depois de receber as primeiras letras de dona Clarinda Fagundes de Souza, mulher do marechal Ghilherme Xavier de Sousa, em cuja casa o poeta foi criado.
1871
Matrícula no Ateneu Providencial Catarinense, onde lecionava o alemão Fritz Müller. Cruz e Sousa estudou com distinção grego, latim, inglês, francês, português, matemática e ciências naturais.
1881
Fundação, com Virgílio Várzea e Santos Lostada, do jornal literário "Colombo". Viagem ao Rio Grande do Sul, de navio, acompanhado a Companhia Dramática Julieta dos Santos, como ponto teatral.
1884
Nova viagem ao Norte do país. Aclamações abolicionista ao poeta na Bahia. Em 1885 publica o livro de poemas em prosa "Tropos e Fantasias" em parceria com Virgílio Várzea. Dirige o jornal "O Moleque".
1888
No Rio, entra em contato com Luís Delfino, B. Lopes e Nestor Vítor. Este tornar-se mais tarde grande amigo, admirador e editor do poeta. Leituras de Edgar Allan Poe e de alguns simbolistas europeus.
1888
Abolição da escravatura. Durante estada no Rio, apresenta a José do Patrocínio um livro de versos chamado "Cambiantes", que não chegou a ser publicado. O livro continha poemas abolicionistas.
1890
Muda-se definitivamente para a capital federal, onde trabalha como noticiarista da revista "A Cidade do Rio de Janeiro". Leitura de Mallarmé. Colabora na "Revista Ilustrada" e no jornal "Novidades".
1898
Faleceu aos 36 anos, em 19 de março de 1898, vítima da agravamento do quadro de tuberculose..

Ironia de Lágrimas
Junto da morte é que floresce a vida!
Andamos rindo junto a sepultura.
A boca aberta, escancarada, escura
Da cova é como flor apodrecida.
A Morte lembra a estranha Margarida
Do nosso corpo, Fausto sem ventura…
Ela anda em torno a toda criatura
Numa dança macabra indefinida.
Vem revestida em suas negras sedas
E a marteladas lúgubres e tredas
Das Ilusões o eterno esquife prega.
E adeus caminhos vãos mundos risonhos!
Lá vem a loba que devora os sonhos,
Faminta, absconsa, imponderada cega!

Dica de livro de Cruz e Sousa: 
Edição monumental de 150.000 exemplares, do Governo do Estado de Santa catarina, em comemoração aos 110 anos de falecimento e ao traslado dos restos mortais de Cruz e Sousa para Santa Catarina. (2008)

Fontes:

domingo, 11 de agosto de 2013

Mercado Literário

Tiragens iniciais gigantescas de livros indicam tendências de mercado e estratégia de vendas
Foto do Jornal A Notícia - Joinville - SC
Mais do que best-sellers, buscam-se agora os títulos capazes de romper a barreira de 1 milhão de exemplares vendidos


O lançamento de 1889, livro de Laurentino Gomes que sai este mês com tiragem inicial gigantesca para um volume sobre história do Brasil, ilustra o sistema de grandes apostas que move o mercado editorial brasileiro. Mais do que best-sellers, buscam-se agora os chamados mega-sellers – títulos capazes de romper a barreira de 1 milhão de exemplares vendidos.
Esse time seleto de candidatos a fenômeno comercial, integrado por um crescente número de autores nacionais, foi crucial para inflar as vendas de obras de caráter geral no ano passado e evitar a mesma queda sofrida pelos setores didático e religioso. Por esse motivo, são alvo de uma intensa disputa entre editoras em busca de um final feliz para seus lançamentos.

:: Saiba quais são os livros com maior tiragem no Brasil
Laurentino é um exemplo do esforço das editoras para atrair possíveis campeões de popularidade. O primeiro livro da série sobre história do Brasil, 1808, saiu pela Planeta, e o segundo, 1822, pela Nova Fronteira: juntos, já venderam mais de 1 milhão de exemplares. Sua nova obra será publicada pela Globo Livros, com tiragem inicial de 200 mil exemplares – a média nacional é 4,5 mil. Assim, é possível medir a expectativa da editora em relação ao título.
Como resultado da disputa por escritores bons de venda, o valor pago em adiantamento para firmar contrato com autores desse calibre disparou.
– Há cinco anos, pagava-se cerca de US$ 5 mil a um escritor de ponta. Hoje, chega a mais de US$ 50 mil – revela a presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa.
Laurentino se junta no olimpo comercial a outros brasileiros como Padre Marcelo – que fez milagre ao vender mais de 8 milhões de exemplares de Ágape e largar com 500 mil de Kairós –, e Cristiane Cardoso, filha do bispo Edir Macedo, também ele integrante dessa elite com a biografia Nada a Perder. A nova geração nacional de mega-sellers, muitos deles ligados à fé, divide espaço com estrangeiros de apelo mundano como E.L.James (da série 50 Tons) e Dan Brown (de Inferno). Esse grupo sustenta o crescimento do filão literário a que pertence. Como mostra a pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, o segmento geral vendeu 4,2% mais livros em 2012 do que em 2011, enquanto o didático caiu 10%, e o religioso,18% (setor que não inclui fenômenos como Padre Marcelo por escolha de classificação das editoras).
– Os megalançamentos, como esse do Laurentino, é que estão puxando o crescimento – analisa Karine.
Foto da página do Jornal Zero Hora - ver link abaixo
O consultor editorial Carlo Carrenho afirma que as tiragens iniciais gigantescas não refletem apenas uma expectativa, mas também uma estratégia de mercado. É como uma profecia que se autocumpre: as livrarias interpretam a impressão volumosa como garantia de que a editora vai investir pesado para divulgar e distribuir o livro. Assim, sentem-se seguras para comprar mais exemplares e vendem mais para o público.
– A primeira coisa que as livrarias perguntam é qual a tiragem inicial. Usam a informação para avaliar o tamanho da aposta naquele título – explica Carrenho, destacando que o estratagema não elimina o risco:
– O mercado de livros se parece realmente com um jogo. Nunca dá para garantir que vai vender bem.
As apostas, porém, estão em alta no Brasil.
Artigo de Marcelo Gonzatto
Fonte: